20 de novembro de 2010

Divagações matutinas

Lembrei de Tomas olhando aquele muro, do outro lado da rua, decidindo se trazia ou não Tereza para sua vida, sopesando os prós e contras de trazer aquela mulher para a sua casa, ter que dormir com ela, senti-la apertar a sua mão possessivamente enquanto dorme... Tomas sequer tinha uma cama... "Olhava para as paredes sujas do pátio e percebia que não sabia se aquilo era histeria ou amor"
Deve ser histeria... imagine essa quase necessidade de ouvir a voz de alguém, de querer estar perto sentindo apenas a sua respiração ou vendo seu sorriso despontar... e esse sentimento de proteção absurdo, esse querer bem...
Sim, mas eu fala de Tomas e Tereza, não de mim...

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